sábado, 29 de novembro de 2008

Infelizmente o tempo tem passado a correr e o facto de não conseguir manter o diálogo em dia chateia-me. Mas aqui vai em anexo a aventura do fim-de-semana passado em que estive em Copenhaga.

Esta semana que passou foi trabalhosa mas engraçada.  

Logo na segunda comecei a sentir o stress do costume em que o meu grupo vive para marcar encontros de trabalho, mas mesmo assim, não permiti que isso me afectasse no final do dia pus-me a preparar alguns detalhes do jantar de turma da última quinta.  

À noite li o que precisava para o trabalho de grupo e deitei-me cedo porque o cansaço já estava a somar há 3 semanas, com a ida a Oslo e a Copenhaga.

Na manhã seguinte foi trabalhar em grupo e resolver o que estava pendurado. A tarde passou-se sem aulas e, não sei como, muito rápida, como de costume. Nesta altura já tinha passado a pasta aos suecos para organizarem o jantar.

Quarta-feira, como era preciso apresentar uma critica a um texto, novo encontro do grupo logo pela manhã. Desta vez fui eu que pedi mais cedo e ia-me lixando. Mal cheguei à porta do edifício experienciei uma clara sensação de impotência ao ver o autocarro partir. Bom mas nada abalou o meu bom feitio dessa manhã e lá caminhei até ao outro lado da auto-estrada para apanhar o eléctrico e seguir a minha vida. Mesmo com este percalço, fui o primeiro a chegar e o único que tinha lido os textos em casa. Entenda-se que trabalho com duas suecas e um paquistanês. Esperei que acabassem de ler o texto e lá tratamos da crítica.

Essa aula começou com um convidado da NCC que me deixou assim K.O., porque veio falar da organização da empresa, mas acabou a falar dos despedimentos dos engenheiros nestas grandes empresas como a Skanska, a NCC, a Volvo, etc, etc. Perdi o apetite... nem fui muito participativo na discussão, nem nada. Depois de ter gasto o bom humor quando perdi o autocarro, também não foi justo utilizar uma arma daquelas, ninguém se aguenta. Depois ainda tentei ver o filme "Uma verdade inconveniente" mas como sou um tótó que não percebe nada de computadores, não fui capaz. Talvez amanhã. E a cereja no topo do bolo foi chegar a casa e não ter internet. Dá para cozinhar sem internet? Dá para ir à casa de banho sem internet? Dá para viver sem internet? Voltei para a faculdade e fomos todos lá jantar num pub, uma vez que ninguém tinha internet e o Sporting ia jogar.

Quinta-feira repetiu-se a gracinha de eu ser o único a chegar a horas e desta vez uma das suecas chegou 45 minutos atrasada. Foi bom, porque gastei logo parte do trunfo ao sair mais cedo e deixá-los a trabalhar.

À noite foi a grande festa, longe para burro, mas à qual muita gente aderiu. Ainda não tenho fotos para por no blog mas a ver se as arranjo segunda-feira. 30 pessoas num apartamento pequeno e com comida de vários países. Experimentei muita coisa muito má da Suécia, mas é assim, era preciso experimentar.

Sexta foi o grande dia em que finalmente não pus despertador, coisa que o meu telemóvel não se lembrava desde dia 9 de Novembro e pouco fiz ao longo do dia sem ser comer, passear e combinar onde e o que jantar hoje.

E hoje aqui estou eu, depois de ter gasto duas horas de manhã a organizar o quarto, a limpar o pó, trocar lençóis da cama, aspirar o quarto, o corredor e a casa de banho e ainda passar com a esfregona em todo o lado.

Assim, agora segue-se um MEGA banho e depois supermercado. Mesmo assim, a vida aqui está a ser óptima.

Dentro de três semanas e dois dias já estarei de regresso ao nosso pequeno país.

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